sábado, 24 de março de 2018

A REDENÇÃO VEIO POR MEIO DE JESUS CRISTO


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A REDENÇÃO VEIO POR MEIO DE JESUS CRISTO

A Redenção consiste nos actos com os quais Cristo cheio de amor, Se oferece e morre por nós, a fim de satisfazer a dívida devida à justiça divina, merecer-nos de novo a graça e o direito ao Céu, e libertar-nos da escravidão do pecado e do Demónio.

Esta definição inclui a natureza da Redenção e os seus efeitos:
1º A natureza está compreendida nas palavras; morreu por nós e ofereceu-Se em nosso lugar.
2º Os efeitos são os seguintes: para dar satisfação, merecer e libertar-nos do pecado e do Demónio.

Mediante estes três efeitos – satisfação, mérito e resgate – Jesus Cristo destruiu os efeitos que o pecado produzira na nossa alma e conseguiu o fim que Se propunha com a Redenção.

NECESSIDADE DA REDENÇÃO

Três caminhos podia Deus ter seguido a respeito do homem, depois do pecado de Adão: a) deixá-lo abandonado à sua desgraça; b) perdoar-lhe sem mais, ou seja, sem satisfação adequada; c) exigir-lhe satisfação plena, de acordo com a ofensa.

Este último caminho pareceu a Deus ser mais digno da sua Justiça, Sabedoria e Misericórdia. Assim, determinou que o Verbo encarnasse e morresse para reparar a ofensa e as restantes consequências do pecado.


A Redenção é, para o homem, um mistério, porque não podemos compreender como é possível que Deus morra por nós. Conhecemo-la, no entanto, por todo o Evangelho, e por isso devemos crer nela com fé firme e viver agradecidos a Deus, por tão excelente benefício.


POR MEIO DE JESUS CRISTO

Cristo ofereceu-se em nosso lugar ao Eterno Pai, em satisfação dos nossos pecados. Com efeito:
1º A reparação de uma ofensa não se cumpre apenas com a cessação da ofensa: requer uma satisfação.
2ºEsta satisfação deve ser procurada pelo próprio culpado.
3º Os culpados éramos nós, os homens; mas, por não sermos capazes, nem dignos de adequada satisfação, foi preciso que Cristo Se colocasse em nosso lugar. (Cfr. Pablo Arce e Ricardo Sada, Curso de Teologia Dogmática, Ed. Rei dos Livros, pp.157-158)

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