sexta-feira, 27 de abril de 2018

O Anjo do primeiro flagelo


413. O Anjo do primeiro flagelo

«Recordais hoje a minha última aparição em Fátima, a 13 de Outubro de 1917, confirmada pelo milagre do sol.

Olhai cada vez mais para a Mulher revestida de sol, que tem a missão de preparar a Igreja e a humanidade para a vinda do grande dia do Senhor.

Os tempos da batalha decisiva chegaram.

A hora da grande tribulação desceu sobre o mundo, por­que os Anjos do Senhor são enviados, com os seus flage­los, para castigar a terra.

Quantas vezes vos convidei a caminhar pela senda da mortificação dos sentidos, do domínio das paixões, da modéstia, do bom exemplo, da pureza e da santidade. Mas a humanidade não acolheu o meu convite e continuou a desobedecer ao sexto Mandamento da Lei do Senhor, que prescreve não cometer actos impuros. Quis-se, pelo contrário, exaltar tais transgressões e propô-las como a conquista de um valor humano e como um modo novo de exercer a própria liberdade pessoal. Chegou-se assim ao ponto de legitimar como sendo bons todos os pecados de impureza.

Começou-se a corromper as consciências das crianças e dos jovens, levando-os à convicção de que os actos impu­ros cometidos sozinhos já não são pecado; que as relações sexuais tidas antes do matrimónio entre namorados são lícitas e boas; que as famílias se podem comportar livre­mente e recorrer até aos meios contraceptivos.

Chegou-se ao ponto de justificar e exaltar os actos impu­ros contra à natureza e até a propor leis que equiparam a convivência entre homossexuais à família.

Jamais como hoje a imoralidade, a impureza e a obsceni­dade são continuamente publicitadas, através da imprensa e de todos os meios de comunicação social. A televisão, sobretudo, tomou-se o instrumento perverso de um bom­bardeamento quotidiano de imagens obscenas, destinadas a corromper a pureza da mente e do coração de todos.

Os locais de divertimento, especialmente os cinemas e as discotecas, tomaram-se lugares de profanação pública da própria dignidade humana e cristã.

É o tempo em que o Senhor, nosso Deus, é ofendido con­tinua e publicamente com os pecados da carne.

A Escritura divina já vos admoestou de que quem peca com a "carne", na própria carne encontrará a sua justa punição.

Chegou assim o tempo em que o Anjo do primeiro flage­lo passa sobre o mundo, para que este seja castigado segun­do a vontade de Deus (cfr Ap 16, 2).

- O Anjo do primeiro flagelo incide na carne daqueles que se deixaram marcar na fronte e na mão pelo sinal do monstro e adoraram a sua imagem, uma chaga dolorosa e maligna, que faz gritar de desespero aqueles que foram atingidos por ela. Esta chaga representa as dores fisicas que atingem o corpo por causa de doenças graves e incuráveis.

A chaga dolorosa e maligna é um flagelo para toda a humanidade, hoje tão pervertida, que construiu uma "civi­lização" ateia, materialista e que faz da busca do prazer o fim supremo da vida humana.

Alguns dos meus pobres filhos foram atingidos por esta chaga por causa dos seus pecados impuros e das suas desordens morais e carregam, por isso, em si mesmos, o peso do mal que cometeram.

Outros, ao contrário, são feridos, não obstante serem bons e inocentes; o seu sofrimento serve então para a sal­vação de muitos ímpios, graças à solidariedade que a todos vos une.

- O primeiro flagelo são os tumores malignos e toda a espé­cie de cancro, contra o qual a ciência nada pode fazer, não obstante o seu progresso em todos os sectores; estas doenças difundem-se e atingem cada vez mais o corpo humano, devastando-o com chagas dolorosíssimas e malignas.

Filhos predilectos, pensai na difusão destas doenças incuráveis em toda parte do mundo e nos milhões de mor­tes que elas fazem.

- O primeiro flagelo é a nova doença da SIDA, que fere sobretudo os meus pobres filhos vítimas da droga, dos vícios e dos pecados impuros contra a natureza.

A vossa Mãe Celeste quer ser ajuda, amparo, conforto e esperança para todos, nestes tempos em que a humanidade é ferida por este primeiro flagelo. Por isso vos convido a cami­nhar pela senda do jejum, da mortificação e da penitência.

- As crianças peço que cresçam na virtude da pureza e que sejam ajudadas, neste difícil caminho, pelos pais e edu­cadores.

- Aos jovens peço que se formem no domínio das paixões com a oração e a vida de união comigo, e que renunciem ao cinema e às discotecas, onde correm o grave e contínuo perigo de ofender esta virtude que é tão querida ao meu Coração Imaculado.

- Aos namorados peço que se abstenham de qualquer relação sexual antes do matrimónio.

- As famílias cristãs peço que se formem no exercício da castidade conjugal e que nunca usem meios artificiais para impedir a vida, conforme o ensinamento de Cristo, que a Igreja ainda hoje propõe com iluminada sabedoria.

Como desejo da parte dos sacerdotes a escrupulosa observância do celibato e da parte dos religiosos a prática fiel e austera do seu voto de castidade!

Aos meus pobres filhos atingidos pelo primeiro flagelo da chaga dolorosa e maligna, apresento-Me como Mãe misericordiosa, que alivia e conforta, que leva à esperança e à paz. A estes peço que ofereçam os seus sofrimentos em espírito de reparação, de purificação e de santificação. O meu Coração Imaculado torna-se, sobretudo para estes, o refúgio mais acolhedor e o caminho seguro que os leva ao Deus da salvação e da alegria.

Neste meu celeste jardim, todos serão consolados e enco­rajados, ao mesmo tempo que Eu mesma cuido amorosa­mente de lhes dar alívio no sofrimento e, se for da vontade do Senhor, de lhes oferecer o dom da cura.Portanto, nestes tempos em que a humanidade é atingida pelo primeiro flagelo, convido-vos todos a olhar para Mim, vossa Mãe Celeste, a fim de serdes confortados e ajudados». (Dongo (Itália), 1 de Novembro de 1989 – Festa de todos os santos)

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